#Outubro Rosa | Prevenir é a palavra de ordem.
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Na publicação de ontem falei-vos de como esta semana iria ser especialmente dedicada ao #OutubroRosa. Hoje, venho falar-vos da importância da prevenção e contar-vos um pouco mais de como eu iniciei os meus exames tão antecipadamente.
O primeiro passo para prevenção é a iniciação do autoexame da mama. Cada caso é um caso e ainda não existe um consenso – pelo que eu percebi da pesquisa prévia que fiz sobre o tema – sobre quando deve uma mulher começar a fazer o mesmo. No entanto, quanto mais cedo se começar a consciencializar para este método preventivo inicial melhor, pois ele poderá ser fundamental numa descoberta precoce. Claro que, caso tenham um historial de cancro na família devem estar atentos de forma mais ativa e sobretudo conversar sobre esses fatores com o vosso médico de família, pois ele poderá recomendar exames extras e mais regulares para além do autoexame.
A mamografia anual é recomendada pelos médicos com mulheres a cima dos 40 anos, exceto tal como já disse em casos onde se tenha detetado anteriormente algo ou sejam de risco elevado. Este exame serve para mostrar o nódulo ou caroço na mama, alguns deles podem ser palpáveis e outros não. No entanto este exame não deteta se o objeto ali presente é ou não um cancro, para isso é indispensável fazer-se uma biópsia.
Agora falando um pouco mais sobre o meu caso. Não sei que idade tinha, mas sei que já estava na fase de adolescência, por isso, eu acredito que deveria ter uns 16/17 anos e de ouvir a minha mãe falar de que teria de fazer uma biópsia para saber se aquele nódulo poderia ser maligno ou não. Lembro-me de que na altura fiquei aterrorizada com o peso da palavra cancro e de ter pesquisado mais a fundo sobre o assunto. No fim, o exame da minha mãe deu negativo, mas isso foi o suficiente para me consciencializar de que eu própria estava na altura de começar a fazer o meu autoexame e a conhecer o meu corpo. Durante anos nunca notei nada de anormal, mas há cerca de três anos apercebi-me de que existia um caroço de larga dimensão que não estava antes naquele local. Marquei uma consulta na minha médica de família e a partir daí a mamografia faz parte dos meus exames anuais de rotina. Apesar de no meu caso não ser nada de grave, o facto de ele ter uma dimensão considerável anormal faz com que tenha de o vigiar de perto, pois se continuar a crescer será uma coisa que terá de ser retirada. Quero também dizer que aquele não era o único a viver no meu corpo e junto a ele existem muitos mais que não são palpáveis.
Como podem ver o meu caso, felizmente, não é grave. Não implicou nenhum tratamento agressivo ou invasivo, mas o facto de ter consciência de que isto é algo que muitas mulheres podem não incluir na sua rotina fez-me perceber que temos de entre nós nos alertar mais para a realização deste passo tão simples, mas que pode prevenir muitos dissabores no futuro por conhecermos o nosso corpo.
V.
Olha, eu tenho 26 anos e só comecei a fazer a apalpação agora, acreditas? E foi porque, a propósito de análises de rotina devido a ter tido 2 familiares com cancro (nenhum deles da mama), a minha médica de família disse que a melhor forma de prevenção era a auto-vigilância. E isso inclui a apalpação e outras coisas de outros tipos de cancro (funcionamento intestinal, pele amarelada, sangue nas fezes, etc.). Ainda não faço regularmente (só quando me lembro) e nem sei se faço bem (ainda não pesquisei muito, mas sinto que tenho mais ou menos ideia de como se faz (se calhar até estou errada)), mas foi uma coisa que de vez em quando comecei a introduzir na minha vida. E tive sorte de ainda não me ter acontecido nada porque de facto é uma coisa que devemos fazer o mais cedo possível!
Tita Vicente
Eu comecei tão cedo, mas foi porque detectei algo de errado e então pronto… Eu também não faço todos os meses, mas por norma de dois em dois meses, pelo menos, tento lembrar-me de o fazer. Eu na altura perguntei à médica como se fazia e também já fiz alguma pesquisa. Esta semana irei também fazer um post dedicado a este assunto!
mariana
Eu confesso que não sei fazer a apalpação
sei que pode ser estúpido, mas é a minha realidade… Já pesquisei sobre o assunto mas tenho sempre medo de “fazer mal”…
Preciso urgentemente de aprender e começar a fazer!
Tita Vicente
Eu compreendo, acho que não estás de todo sozinha nesse pensamento! No final da semana vou fazer uma publicação só sobre isso, mas acho que também é muito de “a prática faz o monge”.![](https://imgs.sapo.pt/images/blogs/mood/EMOTICON_SMILE.png)
V.
Óptimo! Assim poupa-se o “trabalho” hehe, vou aguardar por ler então!! 🙂
Acho que faço mais regularmente então haha, por norma lembro-me sempre no banho, não sei bem porquê. Mas também só comecei quando a médica me disse isso, por alguma razão lá fez click na minha cabeça de que era mesmo importante.
Tita Vicente
Sim!! Vai ser o último post da semana 🙂
Eu por acaso também faço no banho, mas nem sempre me dá o click… estou a ver se crio uma rotina ou o associo a outro hábito para ser mais fácil.
V.
Fico à espera então!
Pois, talvez assim seja mais fácil. Acho que me vou lembrando de 2 em 2 semanas, por aí, se calhar nem é preciso tanto. Não sei, é que nunca pesquisei muito sobre o assunto mesmo
Tita Vicente
Ainda bem que estão a surgir dúvidas nos comentários porque isso vai ajudar-me a construir ainda melhor o post 🙂
Anónimo
Também comecei a fazer cedo o diagnóstico e a mamografia!
Fazes bem em falar nisso por aqui, detectado cedo é dos cancros cujo tratamento tem maior taxa de êxito.
Tita Vicente
Exato, foi isso que me fez querer explorar mais este tema! Até porque não o tenho visto a ser muito abordado.